sexta-feira, 24 de junho de 2011

Cuidado com os tratamentos dermatológicos caseiros!

Olá meninas!

O assunto do post de hoje é bem bacana, afinal, quem nunca fez um tratamento dermatológico em casa? Seja com um hidratante natural que você viu a Ana Maria fazendo, hahaha, ou com um equipamento mais sofisticado que você comprou na gringa.
Pois é, acho que muitas meninas já fizerem isso. Mas a gente tem que tomar cuidado!!! Algumas coisas só devem ser feitas em clínicas, e com produtos e equipamentos apropriados.
Sem contar, que você precisa do auxílio de um dermatologista, pois uma pele é diferente da outra, nem tudo o que é bom pra você é bom para um outro tipo de pele.

Lá nos Estados Unidos, equipamentos de laser para uso doméstico em tratamentos estéticos viram modismo, e podem chegar ao Brasil: saiba quais são os limites, os riscos e as diferenças em comparação com os tratamentos realizados nos consultórios

Nos últimos anos, popularizou-se, especialmente nos Estados Unidos, a venda de equipamentos conhecidos como home devices, para uso em casa, que dizem oferecer resultados semelhantes aos procedimentos estéticos realizados apenas nos consultórios médicos.
Como toda febre de consumo, a aceitação no mercado norte-americano tem sido grande. No Meeting da Academia Americana de Dermatologia de 2011, por exemplo, um dos lançamentos de destaque foi um aparelho de laser de 1.440 nm, para uso doméstico. Também são coqueluche na América do Norte, os LEDs de baixa intensidade que prometem realizar a bioestimulação para o crescimento de cabelos, rejuvenescimento facial, melhora de celulite e gordura.
Apesar do Food and Drug Administration (FDA) ter aprovado o uso desses equipamentos para tratamentos domiciliares por, em princípio, não envolverem riscos, a questão que se coloca é: será que realmente não existe perigo à saúde dos pacientes e um estímulo sem controle ao autotratamento? No Brasil, ainda não há equipamentos de laser aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas alguns consumidores garantem os seus exemplares em viagens ao exterior.

Limitações dos Equipamentos


Para o Dr. Alexandre Filippo (CRM-RJ 52541757), membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), conselheiro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) e membro da Academia Americana de Dermatologia (AAD), os home devices representam um modismo que, por empregarem energia extremamente baixa, exigem muita disciplina por parte de seus adeptos. “Acredito que, nesse caso, o maior risco é o das pessoas não alcançarem os resultados almejados. Se não forem utilizados regularmente e por tempo prolongado, os aparelhos não trarão qualquer modificação.”
Dr. Filippo exemplifica, citando os limites dos LEDs de bioestimulação para crescimento de cabelos para uso em casa. Enquanto o equipamento utilizado nos consultórios tem entre 500 e 1.000 lâmpadas, o home device para esta finalidade conta com, no máximo, nove. “O paciente precisa utilizar frequentemente o aparelho durante um longo tempo, e dificilmente terá resultados comparáveis aos do consultório. Isso aumenta a chance de abandono e insatisfação”, afirma.
Quanto aos efeitos divulgados pelos fabricantes de home devices, Dr. Alexandre Filippo é enfático ao afirmar que esses produtos não têm como competir com os lasers de consultório. “Creio que serão um recurso a mais na rotina diária de cuidados com a pele. Podem substituir alguns tratamentos dermocosméticos, mas nunca os procedimentos de consultório, que são mais potentes e contam com o acompanhamento e expertise do dermatologista”.

Disciplina no uso e risco de efeitos indesejados

O dermatologista Dr. Luís Torezan (CRM-SP 72624), diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Doutorando do departamento de Dermatologia do Hospital das Clínica-FMUSP, acredita que o uso indiscriminado pode levar a alguns casos de complicações, como irritações oculares e dermatites de contato, e ausência de resultados, da mesma forma que os tratamentos mal executados em clínicas de estética, por profissionais não treinados, que envolvam Luz Intensa Pulsada, epilação ou laser de CO2.
Dr. Luís Torezan alerta ainda para possíveis efeitos inesperados dos equipamentos de uso em casa. “Existem home devices que prometem uma remoção temporária dos pelos indesejados. Mas, o uso indevido na face pode induzir a bioestimulação de novos pelos, pois usam baixa energia”.

Demonstrações em vídeo

Além dos equipamentos de laser, outro produto na mira dos especialistas é o home device que estimula a produção de colágeno por meio de um cilindro dotado de pequenas agulhas, que “rola” sobre a pele e provoca pequenas lesões – as quais podem ir além do esperado caso o paciente não utilize o aparelho corretamente. “O problema é que na internet aparecem vídeos de demonstração do equipamento de uso médico cujas agulhas são maiores e provocam sangramentos. Certos pacientes, ao verem imagens ou vídeos de procedimentos feitos com a versão do para uso médico do aparelho, decidem intensificar o uso do home device, pois, na concepção delas, ele está sendo pouco eficaz, já que produz menos lesões”, conta a Dra. Eliandre Costa Palermo (CRM-SP 78723), também diretora da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). “Porém, ao fazer isso, elas podem machucar seriamente a pele, em vez de ficar com o rosto mais bonito.”
Aliás, as imagens de livre acesso em sites de postagem de vídeos que mostram “Do it Yourself” (em português, “faça você mesmo”) de tratamentos caseiros e home devices são um perigo. “Cada paciente reage de uma forma diferente aos procedimentos, e há inúmeras ocorrências impossíveis de antecipar ou de explicar, em um vídeo caseiro. Caso reproduza sozinho os procedimentos que aprendeu na Internet, o paciente está muito vulnerável à ocorrência de problemas”, comenta a médica.
Portanto, todo cuidado é pouco. A SBCD recomenda que os interessados nestes novos tratamentos procurem informação detalhada sobre o equipamento com seu dermatologista para entender bem como ele funciona e como deverá utilizá-lo. Os produtos não devem ser utilizados sem supervisão médica. “Mesmo com a evolução das tecnologias para uso doméstico, quem é mais indicado para avaliar esse tipo de procedimento é o médico dermatologista”, finaliza Dra. Eliandre Palermo.


E dica pra vocês meninas, sabem aqueles cremes hidratantes que a gente vê na tv? Que você mistura mel, pepino, abacate e tudo o que você tiver na sua geladeira?


Então, eles são um PERIGO!!!
E sabe por quê? Porque a gente passa eles no rosto, achando que vamos ficar lindas e maravilhosas, mas não é bem por aí. Imagina só se você passa isso e sai na rua e fica exposta ao Sol? Ai já era, seu rosto vai ficar todo manchado!
Então, só usem cremes hidratantes bons, e filtro solar SEMPRE!!!!
Assim, ficaremos com a pele de pêssego sempre, sempre, sempre!

É isso meninas, cuidem da pele e da saúde de vocês, não vamos fazer feio, né?

Super beijo!

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